sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Homenagem ao ídolo

8 anos de carreira
27 anos de vida
o maior talento incontestável do século 21
*17/9/1983  +23/7/2011


O primeiro contato que eu tive com ela foi por intermédio da minha mãe, em 2008. 
Bem... minha mãe sempre foi excluída digital, e sempre que havia alguma música que ela gostasse, ela pedia pra eu descobrir o nome do artista pela Internet.
Um dia ela chegou pra mim e me perguntou qual era o nome daquela mulher que cantava - "No, no, no". 
Eu não fazia ideia de quem era. Pedi uma descrição.
Minha mãe disse que ela tinha um cabelo muito preto e bem armado, e que era muito escandalosa com drogas. Uma "fumeira danada" foi o que a minha mãe disse.
Respondi pra ela que nunca tinha ouvido uma música com esse refrão na minha vida e que não fazia ideia de quem era essa cantora.
Ela disse: - Que pena, eu gosto da voz daquela mulher... se descobrir o nome dela me avisa.


(...)

Os dias se passaram, e eu nem cheguei perto de descobrir quem era a tal mulher que cantava - "No, no, no"  que minha mãe estava falando.
Eu lembro que eu estava vendo a Mix tv, e começou a passar o clipe "No One" da Alicia Keys.
Pelo refrão, eu pensei que eu finalmente tinha achado música com o refrão - "No, no, no" que minha mãe estava procurando (na música "No One" da Alicia Keys também tem um refrão em que ela repete 3 vezes a palavra "No")
Além do mais, Alicia Keys também tinha um cabelo preto e armado. Mais um motivo para eu ter pensado que eu havia conseguido achar a tal música.
Mas tinha algo errado... Minha mãe tinha descrito a tal cantora como uma drogada e acabada... Alicia Keys nunca teve cara de drogada.
Chamei minha mãe pra perto da TV e perguntei pra ela se AQUELA era a música cantada por AQUELA cantora que ela procurava.
Ela olhou... um pouquinho... e logo dispensou.
Não era aquela a música que ela estava procurando. Não a que dizia - "No, no, no".


(...)

Eu já até tinha desistido de procurar a mulher que cantava - "No, no, no" quando por coincidência, na Mix tv começou a passar Rehab.
- "They tried to make me go to rehab, I say: no, no, no...".
Eu não tive duvidas. Chamei minha mãe de novo para perto da TV, e ela confirmou, e assim eu descobri o maior fenômeno musical da minha geração.



Minha análise sobre Amy Jade Winehouse:

Ela foi um dos maiores ícones do Soul, Jazz e R&B que já existiram desde sempre. 
Mas não parecia.
O jeito que ela se vestia... as atitudes... as brigas... os braços tatuados... o cabelo armado... os escândalos com álcool, sexo e drogas...
Amy definitivamente não se vestia nem se portava como uma cantora de Soul, Jazz, ou R&B.
À primeira vista, eu diria que ela é uma cantora de Rock.
E um Rock bem pesado e obsceno.
Mas ela não se importava em não parecer uma cantora de Soul. 
Ela tinha um estilo próprio, único, e não seguiu tendências. Ela lançou sua própria tendência.
Ela não seguiu os padrões que a indústria da música impôs para ela.
Não só causou uma revolução na música, como também uma revolução na moda.
Em plena década de 2000, uma época em que o mundo da música estava dominado por figuras de loiras, dançarinas e vulgares, que cantam músicas com letras tão idiotas, era preciso alguém como Amy Winehouse aparecer.
Alguns se perguntam; o que Amy Winehouse tinha que falta em cantoras como Britney Spears, Christina Aguilera, Beyonce, Shakira, Rihanna, Ke$ha e tantas outras(???)
Eu digo que é preciso saber diferenciar o que é um verdadeiro nome eterno da música do que são só mulheres bonitas, que cantam músicas que empresários escrevem para elas, e que ainda só conseguem cantar com ajuda de playback.

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